segunda-feira, 2 de abril de 2012

Estreia – Fúria de Titãs 2


Fúria de Titãs 2 (Wrath of the Titans). EUA, 2012. 99 min. Direção de Jonathan Liesbeman.

Com Liam Neeson, Sam Worthington, Ralph Fiennes, Rosamund Pike, Edgar Ramirez, Toby Kebell,  Bill Nighy, Danny Huston, John Bell, Sinead Cusack, Lily James. Warner. 3D.

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     A versão anterior de 2010 foi uma decepção e só não fracassou porque foi um dos primeiros filmes da safra de ação e efeitos especiais em 3D  e ainda por cima com o astro de Avatar, recém saído do triunfo.                                 Hoje já sabemos que ele é um canastrão e fadado a não ir muito longe (impressiona especialmente como está fracote e nada bombado para voltar a ser Perseus, um semideus, como ele próprio se intitula). Por outro lado mudou o diretor, tiraram o horrível Louis Leterrier e o substituiram por Liebesman, um certo sul-africano que fez muito terror (Ao Cair da Noite, O Massacre da Serra Elétrica e Invasão do Mundo Batalha de Los Angeles).
     Seu truque foi até inteligente. Rodou tudo com câmera na mão, como se fosse da série Bourne. Sempre na cara das pessoas (às vezes até com superclose que em Imax e 3D pode ser assustador!). Sempre no detalhe, no fulcro da ação e da briga. Também capricharam no elenco que traz de novo e com papéis muito mais consistentes os competentes Liam Neeson (como Zeus) e Ralph Fiennes (como seu irmão Hades, condenado aos infernos e reparando bem os dois são parecidos. Os dois que estiveram juntos em A Lista De Schindler, parece que se ajudam porque ambos contribuem para o filme ser melhor que o anterior).

                          tita Estreia   <i>Fúria de Titãs 2</i>

     Também a heroina é outra, no lugar de Gemma Aterton está uma de minhas favoritas, a inglesa e muito charmosa Rosamund Pike como Andromeda (ela é Orgulho e Preconceito, Minha Versão do Amor, O Retorno de Johnny English, mas ainda merece mais. Substituiu a imemorável Alexa Davalos). Também no elenco colaborando está Edgar Ramirez que faz Ares é venezuelano e fez sucesso no papel da minissérie Carlos (também esteve em Che, Domino, Ultimato Bourne). E outros britânico ótimos, Bill Nighy (meio irreconhecível como Hefaestus) e o mais jovem Toby Kebell (que fica com o alívio cômico na figura de Agenor, ele esteve antes em Príncipe da Pérsia, Rockn´Rolla , Cavalo de Guerra, mas não tinha me chamado a atenção).
     A história é mais fácil de seguir porque não passa de uma sequência de momentos de ação, com pouco papo e pouca metragem (tem apenas 99 apenas minutos contando o longo letreiro). Agora Perseus vive como pescador e o único filho Hélius (perdeu a mulher e outro filho), quando fica sabendo que seu pai o Deus Zeus está perdendo o poder desde quando houve uma aliança entre Hades e Poseidon e também Ares (Deus da Guerra) contra ele com a ideia de devolverem o poder ao pai deles, o temível Kronos. Perseus resolve então intervir e com ajuda de Andrômeda e Agenor) vai a luta passando por vários obstáculos e dificuldades todos culminando com grandes lutas e embates – inclusive contra os Ciclopes, com a ajuda do cavalo voador Pégaso, já que neste capítulo a mitologia é um pouco mais simplificada.  Sempre com um detalhe: Perseus apanha muito, mas sempre vence por causa da astúcia e inteligência (não a força bruta) . E tudo sempre conclui com grandes explosões e fogos delirantes.

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      É verdade que a câmera balança tanta que teve gente que passou mal e que nessa linguagem tudo parece mais intenso. Para mim, a impressão de que o capítulo 2 é bem aceitável e consumível do que o anterior.



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