sábado, 16 de junho de 2012

CRÍTICA - MIB - HOMENS DE PRETO 3

                                               MIB - Homens de Preto 3

Lançado em 2002, Homens de Preto 2 ficou muito aquém do original de 1997 e decepcionou fãs do bem-humorado sucesso estrelado por Tommy Lee Jones de Will Smith. Essa segunda sequência tenta regastar a afinada dinâmica dos carismáticos agentes J (Smith) e K (Jones) e, de fato, consegue ser bem mais interessante e divertido que seu antecessor.

É bem verdade que Homens de Preto 3 demora a engatar, taxia por longos quinze minutos até decolar de fato. Fica nítido que se poderia enxugar uns bons minutos do filme sem nenhum prejuízo ao desenvolvimento da trama. No entanto. quando finalmente entra nos trilhos, a produção compensa o preâmbulo extenso demais e o universo divertido dos homens de terno preto invade a tela.

O filme começa com a fuga de Boris, o Animal (que, aliás, odeia ser chamado assim) de uma prisão lunar onde os humanos mantêm os criminosos alienígenas de maior periculosidade. Depois de 40 anos encarcerado, ele não está nenhum pouco feliz e quer vingança contra o agente K, responsável por sua prisão, amputação de um de seus braços e aniquilação de seus planos de invadir a Terra.

Para mudar os rumos dos acontecimentos, Boris volta ao passado para eliminar K e dar continuidade a seus intentos dominadores, o que obriga J a fazer o mesmo e tentar impedi-lo. E é na década de 60 que Homens de Preto 3 tem seus melhores momentos. Os paradoxos temporais gerados pela viagem no tempo são interessantes e multiplicam as questões dramáticas, gerando momentos engraçados e de puro suspense.

A ambientação serve de inspiração a muitas tiradas hilárias, que envolvem racismo, movimento hippie e contracultura. Até o ícone da pop art Andy Warhol dá o ar da graça e é responsável por um dos melhores momentos do longa. K, em sua versão mais jovem e não menos taciturna, é interpretado pelo ator Josh Brolin que, de alguma forma, consegue fazer um Tommy Lee Jones melhor que Tommy Lee Jones. Este, por sua vez, não aparece em mais que dez minutos de projeção. O filme conta também com a participação especial de Emma Thompson como O, a nova chefe da agência especializada no controle de alienígenas cuja história se mistura com a do agente K e envolve um segredo do passado .

Com Barry Sonnenfeld mais uma vez no comando e um quarteto de roteiristas mais inventivo, o longa resgata o clima do primeiro filme e chega a flertar com o emocional em seus momentos finais. As criaturas estranhas e maravilhosas, marca registrada da série, estão presentes, mas, como no longa original, são os personagens humanos os destaques.Não dá pra dizer que a franquia ganhou um novo fôlego, mas certamente se redimiu da insossa primeira sequência. A dica é "neuralizar" o segundo episódio e se divertir com Homens de Preto 3.

Um comentário:

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