terça-feira, 2 de abril de 2013

Oblivion: Assistimos à ficção estrelada por Tom Cruise; veja o que esperar

                
O ator Tom Cruise esteve no Rio de Janeiro na última quarta-feira (27) para promover Oblivion, ficção científica dirigida por Joseph Kosinski, de Tron: O legado, na qual interpreta um soldado responsável por defender o que sobrou da Terra depois de uma invasão alienígena. O Movie News esteve presente à première e dá detalhes da produção que chega às brasilerias telas dia 12 de abril.

A história

A trama se desenrola no ano de 2077. Jack Harper (Cruise) trabalha na manutenção de equipamentos de segurança numa Terra deserta que há muito foi evacuada depois da guerra contra uma raça alienígena. A missão de Jack está quase completa e, em duas semanas, ele e sua mulher vão se juntar ao resto dos sobreviventes em uma colônia lunar em Saturno. A reviravolta acontece quando Jack resgata uma estranha de uma espaçonave acidentada. Sua chegada força o herói a questionar tudo que sabia até então e uma série de descobertas chocantes o conectam a Terra do passado. Dividem a cena com Cruise no longa as atrizes Olga Kurylenko e Andrea Riseborough. A produção tem ainda participação especial de Morgan Freeman.


Os prós

A cenografia do filme é caprichadíssima. A criação deste mundo futurista pós apocalíptico é algo que chama a atenção por sua riqueza de detalhes e coerência. Kosinski, que também é arquiteto, apostou em recriar esta realidade de 2077 como a evolução plausível do que se vê hoje. O filme foi rodado com tecnologia digital de altíssima resolução (4K) e pensado para telas de grande formato. O diretor limitou ao máximo o uso de cenografia virtual (a famigerada tela verde) e gravou panorâmicas do céu do Havaí, de paisagens da Islândia e do o cume de um vulcão para incluí-las no filme. Imagens que, posteriormente, foram projetatas no set de filmagem onde os atores gravaram sua cenas. A trama, recheada de suspense e romance, foi pensada para agradar mesmo aqueles pouco afeitos aos filmes de ficção científica.

Os contras

Objetos de cena como drones, naves, armas e, principalmente, o figurino têm clima de déjá vu. É inevitável lembrar de outros filmes, como Star Wars, por exemplo. O roteiro é confuso em certos pontos e deixa o espectador perdido. Quando, mais adiante, tenta explicar o que está acontecendo, deixa muitas arestas a aparar e pontas soltas. Por falar em “eu já vi isso antes”, mesmo em sua sequência final Oblivion conduz nossa memória a outro filme: Independence Day. Podia ter acabado aí, mas se estende um pouco mais somente para “presentear” o público com um happy end improvável. 

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