Talvez o personagem menos aproveitado nos cinemas, o incrível Hulk é um dos poucos heróis que possui tanto um lado ruim, como um lado bom. Sua origem nunca foi bem explorada nas telonas (o fatídico filme de Ang Lee).
Desde pequeno, Bruce Banner teve uma vida pontuada por tragédias: o assassinato de sua mãe pelo pai alcoólatra, seu acidente com os raios gama e a eventual morte de Betty Ross, sua amada. O garoto Bruce, traumatizado, resolve dedicar sua vida à ciência. Mestre em Física Nuclear, foi trabalhar no Novo México, em uma base militar, sob o comando do General Thaddeus “Thunderbolt” Ross para a pesquisa atômica e lá projetou a primeira bomba de irradiação gama.
Contudo, durante a contagem regressiva para a detonação, um garoto adentrou a zona de testes e, sabendo que o jovem certamente morreria, Banner se lançou atrás dele e jogou-o em uma vala de proteção. Antes de poder abrigar a si mesmo, a bomba explodiu e o banhou completamente em radiação gama. Milagrosamente, sobreviveu ao incidente, mas com efeitos colaterais: sempre que se encontra em situações de tensão, se transforma em uma criatura movida apenas pela fúria. Apesar de manter seu segredo guardado por anos, sua mutação foi descoberta e passou a ser perseguido pelo General Ross (que o considera uma arma e propriedade do exército americano).
No filme da Marvel Studios, O Incrível Hulk, pode-se evidenciar essa longa caça ao monstrengo verde. O personagem, vivido por Edward Norton (Clube da Luta), está sempre em movimento e tentando controlar seu lado sombrio, de modo que abandona praticamente tudo. O vilão Abominável faz parte da trama, mas o que o filme não conta é que Betty Ross (Liv Tyler), filha do General Ross e apaixonada por Bruce, é cruelmente assassinada pelo monstro, liberando mais do que nunca o terror do Hulk.
Os Vingadores recrutam Banner, após um longo confronto com sua outra personalidade, e com o tempo o cientista aprende a controlar sua raiva e dominar o ódio dentro de si, tornando-se assim um integrante fundamental à superequipe.
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